El cristianismo primitivo--Primitive Christianity--O cristianismo primitivo

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Os lares piedosos dos mártires anabatistas

Como introdução a esta série, temos que dizer que falta muito na vida familiar dos cristãos de hoje. O lar deve ser um refúgio diante das tentações do mundo e dos pecados. Deve ser um lugar onde reine o amor de Deus; cheio de paz e alegria. Mas, infelizmente, não são assim a maioria dos lares cristãos. Os pais discutem entre si, quase nunca se sentam juntos com toda a família para comer na mesma mesa, faltam membros da família em muitos dos cultos públicos da igreja e em muitos lares falta o culto diário familiar.

Mas, Deus quer mudar tudo isto. E para animar aos pais no que fazer diante desta falta, são dadas estas "Histórias do Lar" de cristãos muito conhecidos. Tenho que dizer que talvez não foram boas todas as doutrinas e práticas das pessoas de quem se escreve. Da mesma maneira, as denominações mencionadas não foram sempre retas quanto a suas doutrinas e práticas. Contudo, podemos aprender dos pontos corretos e descartar os demais.


Um profundo amor e dedicação a Jesus Cristo frutificará numa superabundância de graça e poder na vida das pessoas. Esta graça e poder depois será uma doce influência a muitas das almas ao nosso redor. A alma que busca a Deus experimentará uma delícia ao gostar desta influência, mas a alma dura e impenitente experimentará desgostos. Todos os que vivem piedosamente sofrerão perseguição. Este sofrer produz mais graça, um amor mais profundo e uma carga maior pelos perdidos. Com o tempo, tudo isto resulta numa igreja poderosa e dinâmica, a qual é o corpo de Cristo na terra. Os anais da história da igreja são adornados com os testemunhos de tal avivamento entre o povo de Deus, ato que arde com o combustível dos efeitos da perseguição.

Havia um precioso grupo de tais pessoas que vivia na Europa durante o século XVI. Seus perseguidores os chamavam de ‘Anabatistas’ ou anabautistas (Estas palavras significam: ‘Batizar outra vez’.); porque, creram no batismo do crente e renunciaram ao seu batismo infantil, realizado pela Igreja Romana. Oh, quanto amavam ao Senhor Jesus Cristo! Oh, quanto amavam a Palavra de Deus e queriam obedecê-la em todos os assuntos! A perseguição e o martírio esperavam a estas preciosas pessoas por onde quer que fossem. Desde o ano de 1525 ao ano de 1600, multidões deles deram as suas vidas pela causa de Cristo. Estes anos abrangeram três gerações. Há algum tempo se pensava: “Esses pequenos rebanhos eram pessoas poderosas.” Pode ser que eles tinham lares poderosos. Mas há um pequeño problema. Não há muitos escritos a respeito deles, tampouco há muito a respeito de seus lares. Há algum tempo sugeriu-se investigar a história dos mártires dessa época, quanto aos seus lares. Há um grande livro entitulado, The Martyr’s Mirror, (O Espelho dos Mártires) que está nas bibliotecas de quase todos os lares da comunidade onde vivo. Tem mais ou menos 1100 páginas sobre cartas e histórias, com fatos vividos nos julgamentos, confissões e mortes desses mártires. Temos pesquisado este livro, encontrando uma inspirante e instrutiva mina de ouro. Neste livro há muitas cartas escritas na prisão. Há cartas de um pai ou de uma mãe, escritas aos seus filhos um pouco antes que fossem queimados no poste. Há cartas de um marido a sua esposa ou vice-versa. Também há cartas dos jovens, escritas para seus pais. Eu tinha que ler entre linhas na minha busca do tesouro, porque não há ensino direto sobre o lar. No entanto, o tesouro está ali.

Há algum tempo havia ensinado que uma vida dedicada, que se vive real e a cada momento ‘detrás das portas fechadas’, produzirá filhos piedosos. Este princípio não teria sido revelado tão claramente antes, como neste estudo dos anabatistas e seus filhos. Através da perseguição, a graça fluía como um rio desde os pais até os seus filhos. Quero mostrar de várias maneiras como isto aconteceu, já que pela falta de histórias e de interessantes eventos escritos, atualmente não há tais registros. Creio que a Igreja Católica e as autoridades dessa época quiseram destruir a memória dessa gente que servia a Deus fielmente. Mas em vez disto, as suas vidas produziram outra geração de cristãos brilhantes, que frustraram e confundiram a essas autoridades. Creio que nós e nossos filhos vamos enfrentar a perseguição no futuro. É muito bom que averiguemos se estamos no mesmo e correto rumo, o qual, dirigiu a aqueles pais do século XVI a criar a outra geração de jovens preparados para morrer pela “fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 3) Vamos ler ‘entre linhas’, para ver o que se esconde ali.

O Amor e a Unidade no Casamento

Uma das pedras fundamentais de um lar santo é o amor que flui dentro do casamento. É uma das influências quietas e misteriosas que modelam as forças e seguranças interiores dos filhos. Quando o pai e a mãe amam um ao outro, os filhos podem suportar muitas provas e tribulações. Assim eram os anabatistas. Fui inspirado e desafiado lendo algumas cartas de, e para, os prisioneiros. Há alguns princípios que captaram a minha atenção, lendo-as. Primeiro, notei que o companheirismo que tinha com o Pai e Seu Filho era doce e os casados se chamavam um ao outro “irmão” e “irmã”, ainda que fossem casados. Segundo, freqüentemente encontrei as palavras “um”, “unidade” e “uma carne” nas cartas. Sem dúvida, eles tinham uma poderosa unidade em seus casamentos, a qual se mencionava várias vezes. Creio que esta era a razão de viver com a unção do Espírito. Há uma unidade que provém do Espírito e esta não é fabricada por fazer um acordo entre duas pessoas, mas é o fruto de duas vidas caminhando juntas a Deus. Preste atenção no coração deste casamento piedoso, na carta citada a seguir:

“Eu, Martin van der Straten, teu querido marido e irmão no Senhor, te desejo muita graça e misericórdia da parte de Deus, nosso Pai Celestial. De um coração carinhoso e cheio de amor, meu querido amor, te saúdo com fervor. Oh, meu amor queridíssimo, a quem eu amo com todo o meu coração, de acordo com a Palavra de Deus, que um homem deve deixar o seu pai e a sua mãe e unir-se a sua esposa. Porque realmente, minha querida cordeirinha, é carne da minha carne e osso de meus ossos. Minha querida amada, de quem tomei a mão com lágrimas de alegria, espero e confio que esteja bem, na alma e no corpo.”

A Verdadeira Fé

Oh, Como poder transferir aos filhos uma fé viva e vibrante, real, e com frutos atualmente! Este é o sincero anseio de cada pai e de cada mãe. Tenho notado que se necessita de tal fé nos pais, para que os filhos a possuam. Uma boa igreja não é o suficiente para isto. A boa pregação tampouco alcançará isto. A tocha de luz tem que arder no coração e nas mãos de uma geração para que seja passada para a seguinte. Estes mártires morriam pela sua fé; não era pela teologia, nada mais. A fé, para eles, era em verdade uma fé interior, e por sua vez, prática. Por isto, muitos sofreram o martírio. “Tal o corvo, tal o seu ovo” se diz, e é muito veraz quanto ao lar. Como é a nossa fé? Estão os nossos filhos prontos para morrer por ela? Ou, é a nossa fé igual a de milhões que se dizem cristãos, mas cuja fé não traz nada de perseguição? Preste atenção no coração deste pai piedoso, em suas palavras finais a sua filha:

“Minha queridíssima filha, busque com diligência as Santas Escrituras. Encontrará nelas que temos que seguir a Cristo Jesus e obedecê-lo até o fim. Também, encontrará o rebanho que O segue. Este é o sinal: vivem uma vida penitente [no sentido de dor pelos pecados, com desejos pela santidade. Não se conformam a este mundo. Evitam todo o mal e se encantam em fazer o bem. Tem fome e sede de justiça. Crucificam a sua carne pecaminosa mais e mais cada dia; fazem morrer ao pecado que faz guerra em seus membros. Buscam e pelejam para conseguir o que é honesto e o de boa reputação. Não resistem a seus inimigos e a sua palavra é fiel. Sentem tristeza por não viver de forma mais santa, pelo que choram e suspiram freqüentemente.”

A Palavra de Deus

Não creio que nós, os cristãos americanos, entendamos o potente efeito que a Bíblia pode ter em nossos filhos. Alguns até pensam que lendo demasiadamente a Bíblia, ficarão loucos. Assim disse um mestre ao apóstolo Paulo (Atos 26:24). Alguns dizem que isso é lavagem cerebral. Bem, eu creio que seria bom se nossos cérebros fossem lavados da suja sociedade em que vivemos. Se enchermos a mente de uma criança com a Palavra de Deus, pensará nela durante todos os anos de sua formação. E, o que acontecerá? “Tudo quanto fizer prosperará.” (Salmo 1:3)

Estes anabatistas eram apaixonados pela Bíblia. Tinham um Novo Testamento ao seu lado, sempre. Abriam-no e liam em qualquer momento que pudessem, seja no seu trabalho ou em casa. Nas suas cartas, os pais animavam a seus filhos a lê-lo em cada oportunidade. No lar, fazia-se a leitura e se ensinava. Alimentavam-se da Bíblia na manhã, no café da manhã e no almoço. Reverenciavam a Palavra de Deus desta forma. As crianças foram ensinadas a ler e a escrever no lar. Para quê? Somente por uma razão — ler e escrever com a Palavra de Deus.

Lendo as muitas cartas e discussões que são registradas em The Martyr’s Mirror, notará algo imediatamente: essas se lêem como a própria Bíblia. Muitas das orações que se escreveram nas cartas são citações diretas da Bíblia. As cartas fluem como uma carta normal, contudo, contém alguns versículos das Escrituras. Umas mil páginas assim, bastam para convencer a qualquer pessoa que aquela gente conheceu a Bíblia. Tinham que ter memorizado centenas de versículos. Estou seguro que não permitiam Bíblias na prisão enquanto escreviam as cartas. Por isso, tinham que escrever de memória tantos versículos. Como ocorreu isto? “…Que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para salvação.” (2ª Timóteo 3:15) Os pais tinham que semear a preciosa semente nos corações de seus filhos. Tinham que preencher os tempos vazios com a água da Palavra, não com o jornal nem com a televisão. Despertem-se, cristãos americanos, despertem-se! Preparemo-nos e preparemos a nossos filhos.

Necessita-se de Pais Humildes

Freqüentemente os pais vem a mim com muitas frustrações por confessar. E, me perguntam, “O que devo fazer?” e “Como posso compartilhar as minhas frustrações com meus filhos?” Sempre lhes dou o mesmo conselho. Digo-lhes que devem reunir a família e humilhar-se por meio da confissão. Muitos pais são opostos a isto. Temem que perderão o respeito de seus filhos e depois os filhos não lhes obedecerão. Nada pode estar mais longe da verdade. Quando você, pai ou mãe, se humilha diante de teus filhos, realmente terão muito mais respeito, por causa da tua honestidade. Teus filhos sabem quando você vai mal. Se você guardar silêncio e não o confessar, agindo como hipócrita, perderá.

Examinando essas cartas, notei algo interessante nas palavras e pensamentos dos pais que estavam na prisão. Falaram de como falhavam em seus lares, tantas vezes. Bem, eu podia discernir através de seu conselho, que realmente eles eram cristãos poderosos, tanto os homens como as mulheres. De fato, se poderia escrever das muitas e boas coisas que conseguiram, mas isto não está de acordo com o Sermão do Monte. Eles eram pobres em espírito e cheios de pranto até o dia de suas mortes. Se os poderosos, que são exemplos para nós, podem confessar suas frustrações, quanto mais nós, que falhamos em muitas áreas? Talvez seja o tempo para ter um avivamento familiar na forma antiga e depois andar humildemente, diante da família.

Uma Vida de Devoção

Enoque caminhou com Deus, Noé caminhou com Deus, Abraão caminhou com Deus e os seus filhos seguiram a eles e a seu Deus. Há um secredo nisto; um secredo simples que não queremos perder. Eles viram ao invisível e viviam para mostrar a geração seguinte sobre isto. Temos estudado muitas histórias dos lares e encontrado esta importante chave em cada uma delas. Os queridos mártires anabatistas são exemplos também. De fato, é algo mais destacado entre eles do que qualquer outra história estudada anteriormente. Pois, temos encontrado aqui e ali a vários pais que caminhavam com Deus. Entre os anabatistas encontramos uma multidão de tais. Eu sei que não é correto orar para que venha perseguição, mas, que grupo de cristãos fracos que somos! Necessitamos de uma dose de sofrimento e purificação.

Também encontrei oração por todos os lados entre os anabatistas. Oravam na manhã ao levantar-se. Oravam antes de comer e outra vez ao terminar. Oravam antes de deitar-se pela noite e oravam enquanto andavam de um lugar para o outro. Parece que oravam sem cessar. Tinham que orar, porque não sabiam se as autoridades viriam a qualquer momento para lançá-los na prisão. Irmãos, temos que orar igualmente, mas não compreendemos o quanto o necessitamos.

Suas vidas manavam devoção a Cristo. Os pais exortavam a seus filhos a ler e a meditar em cada momento e colocavam em prática o que exortavam. Isto promove uma completa devoção a Deus, não somente por um momento apressado da manhã. Muitos de nós temos caído tanto, que nem sequer temos este momento. Esperamos convencer aos nossos filhos que Deus vive, sem ter comunhão com Ele? Não creio!

Ódio Ao Pecado e Ao Mundo

Para os mártires anabatistas e para os que sobreviveram a perseguição, o pecado e o mundo eram coisas perigosas. Parece que cada mártir, pai ou mãe, tinha algo que dizer quanto a essas irmãs gêmeas da destruição. O pecado te separa do Deus Vivente, e para os pais a ponto de sofrer o martírio, isto era a maior tragédia que poderia acontecer a uma pessoa. Então deram aviso a cada filho, várias vezes, a fim de prepará-los para aguentar o dia mal. “O mundo é um lugar de onde vem o sofrimento e a perseguição. Não entre nele mais do que o necessário.” Se fez muito claro, lendo as histórias: O mundo não é um campo de recreio, mas um grande campo de guerra, onde as forças do bem e do mal pelejam para ganhar as almas dos homens.

O que estamos ensinando aos nossos filhos a respeito do pecado e do mundo? Através de nossas palavras e atos, ensinamo-lhes algo sobre estes dois. O mundo: Como se parece aos olhos de nossos filhos? Um lugar para ganhar dinheiro? Um lugar para brincar e divertir-se? Luzes brilhantes, movimentos rápidos, muita música e filmes? E, o pecado, o que dizer dele? Como se parece? Pensem filhos, como é o cristianismo moderno de hoje em dia, ‘Todos pecam, quase todo o tempo, aleluia pelo sangue’? Queridos pais, “as más conversações corrompem os bons costumes.” (1ª Coríntios 15:33) Escutem as palavras de um pai que seria queimado no poste nos dias posteriores:

“Minha única e queridíssima filha: Considere a maldade do mundo, aos eruditos e aos mestres, observando como eles derramam o sangue inocente e são chamados cristãos espirituais. Te rogo, filha queridíssima, não os siga. Leia as Escrituras e ao chegar a ser adulta, ore a Deus, para que te mostre qual é o bem e qual e o mal; o que é a mentira e o que é a verdade; o caminho da perdição e o estreito, que leva a vida eterna. Quando ver a pompa, a jactância, o bailar, a mentira, o engano, a maldição, o pelejar e outras coisas más, saiba filha minha, que isto não é o caminho correto. Não siga seus caminhos, ainda que te seduzam com atrações lindas e te prometam coisas finas. Por isto, minha querida filha, siga a Cristo e cuide-se do pecado, não o cometa, porque seguindo a Cristo, te salvarás.”

O Amor Prevalecente

A lei do Reino de Deus é o amor — o amor poderoso e vencedor. Creio que às vezes passamos por alto esta palavra como se fosse um ‘o’, ‘a’, ‘de’ ou outra palavra pequena. Não é. É a palavra de maior influência na Bíblia. Eu sei que hoje se tem rebaixado até uma simples experiência emocionante, nada mais. No entanto, busquemos nas vidas dos mártires anabatistas para saber como realmente deve ser. Entende-se hoje que a unção recebida durante a perseguição os encheu da natureza divina. O amor é o atributo sobressalente desta. Essa querida gente tinha uma dupla porção do amor ‘ágape’ em seus lares. Encontrei esta forte cola saindo de todas as suas cartas. Como é que os desprezados e odiados são os que são batizados no amor? Esta é um dos paradoxos que somente os sofridos realizam.

Para mim, está claro que o amor reinava em seus lares: o amor entre todos os membros da família. Saiba que qualquer um pode passar por uma prova, se é amado e vive em um ambiente amoroso. Nas cartas, este amor transborda nos destinatários das cartas. Transbordada desde o marido e a esposa e vice-versa. Fluía dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e, ainda de um filho ao outro. Este tipo de amor se sente profundamente, mas por sua vez é um amor que faz o correto e fala a verdade, em bom conselho. Isto é o que necessitamos em nossos atuais lares, um amor profundo e sincero que não necessita de pretensão. Um amor que pode olhar ao outro aos olhos e ao coração e dizer: ‘Te amo’ e se entende que é veraz pela sinceridade do coração e dos atos da sua vida. Escute o coração de um filho que escreveu a sua mãe, um pouco antes de sofrer a morte:

“Minha querida mamãe: Desejo que o eterno e misericordioso Pai da graça esteja contigo, assim como o amor de Deus e o consolo do Espírito Santo. Minha muito querida mamãe, a quem amo com afinco, que me levou em seu próprio corpo e me trouxe a este mundo com dores. Sim, teus peitos me alimentavam, me deste de comer e me instruiste em toda a verdade. Tu, querida mãe, guardaste-me de todas as pecaminosas companhias, sim, guardaste-me da rameira Babilônia. Levaste-me a igreja do Deus Vivente. Guardaste-me do pecado, segundo a tua melhor capacidade.”

A Pobreza Bendita

A última ajuda santa que quero fazer notar é o efeito que a pobreza teve na geração seguinte dos anabatistas. Foram perseguidos e caçados de um povoado a outro. Nunca sabiam quando teriam que sofrer a perda de seus bens outra vez. Nunca sabiam quando teriam que levantar-se na noite, para fugir com as poucas coisas que poderiam levar na mão. Muitos dos pais dessa época escreveram com tristeza a seus filhos, “Não tenho nada de dinheiro para dar-te na hora da minha morte.” Isto deixou a mãe com toda a carga de manter a família. Geralmente um filho muito jovem tinha que amadurecer urgentemente, para poder ajudar em suprir as necessidades. Isto trouxe bênçãos aos filhos. Aprenderam a trabalhar duro desde a sua infância e trabalhando foi a sua maneira de viver. Não tomaram como mal a isto. Era pela causa de Cristo. Não tinham muito tempo para brincar.

Aprenderam também a viver sem muitas coisas materiais. Isto os ensinou nos exercícios da abnegação. Não fizeram tesouros na terra. Por quê? Os ladrões viriam e os roubariam. A sua pobreza material operou neles uma pobreza espiritual no interior. Isto fez com que confiassem em Deus continuamente.

Há muito mais que poderíamos aprender dessa querida gente. Somente toquei na superfície. Lembre-se que esse livro tem mais de mil páginas! Incentivo a você que consiga uma das porções traduzidas em português e a leia, prestando atenção no que está entre as linhas.

O objetivo que quero colocar diante de nós é este: Como estão as nossas famílias? Estamos prontos para suportar a perseguição? Preparamos os nossos filhos para tais provas? Os anabatistas entenderam que os seus filhos provavelmente enfrentariam o martírio, sendo queimados no poste. Treinaram a seus filhos para tais coisas. Há uma teologia do martírio: era uma honra para a igreja primitiva sofrê-lo. Como nós o encaramos? Não passará sem deixar-nos livres. Nós, a igreja atual, não escaparemos do martírio. Não se engane. Se o arrebatamento nos protegesse de tudo, por que sofrem muitas pessoas o martírio, hoje em dia? Há mais mártires no século passado do que em todos os 19 séculos anteriores.

Oh, querido Pai Celestial, desperta-nos! Antes que seja tarde, desperta-nos! Dê-nos a força e a graça para criar gerações de filhos que se alegrem com a oportunidade de morrer para o Senhor Jesus Cristo. Amém.

-Dennis Kenaston

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I exhort you that ye should earnestly contend for the faith which was once delivered unto the saints.  Jude 1:3

Me ha sido necesario escribiros amonestándoos que contendáis eficazmente por la fe que ha sido una vez dada á los santos. Judas 1.3

Tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Judas 1:3

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